“Você tem um minuto?”,
perguntou-me uma mulher quando deixei o púlpito e me dirigi a uma mesa nos
fundos para autografar livros. Ela estava quieta, mas eu podia sentir o seu
desespero.
“Claro que sim”,
respondi.
“É sobre o meu marido;
eu já não o respeito, e não sei o que fazer sobre isso. Estou frustrada. As
coisas não vão bem entre nós há muito tempo. Eu queria desistir, mas sei que
esta não é a atitude mais ‘cristã’ a tomar. Eu tento. De verdade, eu tento, mas
as coisas nunca melhoram”, disse ela, com lágrimas inundando os seus olhos.
Pela maneira como mantinha a sua voz baixa e pelos seus constantes olhares para
certificar-se de que não houvesse ninguém próximo o suficiente para ouvir a
nossa conversa, suspeitei que as outras mulheres que, como ela, freqüentavam os
cultos naquela igreja, não fizessem idéia de sua mágoa.
Meu coração doeu por
esta mulher, porque eu conhecia a sua dor. A dor profunda e constante escondida
por trás dos risos e do exterior perfeito. Se dez mulheres estivessem em fila,
e você tivesse que escolher aquela que julgasse estar à beira do divórcio, esta
seria a última a ser escolhida. Já fui como ela.
“Você diz que não o respeita mais?”,
perguntei, esperando identificar superficialmente a fonte de sua dor.
“Ele já cometeu tantos erros, e honestamente não consigo encontrar uma razão para respeitá-lo”, ela respondeu.
“Ele já cometeu tantos erros, e honestamente não consigo encontrar uma razão para respeitá-lo”, ela respondeu.
“Embora não conheça as
suas circunstâncias, entendo o sentimento de querer desistir do seu casamento.
Houve uma época em meu casamento em que eu também quis desistir. Mas não o fiz,
porque Deus me deu um versículo que modificou a minha perspectiva com relação
ao casamento. Você já ouviu falar do versículo em que Jesus diz: ‘E,
respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um
destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes’ (Mt 25.40)? Esse versículo me
ajudou a entender que, quando eu estava tão frustrada ou zangada com o meu
marido que já não conseguia respeitá-lo nem mostrar-lhe alguma bondade, ele se
tornava, aos meus olhos, o “menor dos irmãos” de Jesus. Essa ocasião tornou-se
uma época oportuna para fazer alguma coisa preciosa para Jesus. Se eu amar o
meu marido quando ele não for digno de ser amado, tocarei o coração de Deus”.
Os olhos dela brilharam. “Você acha que
conseguiria tirar o seu marido da equação, e considerar o respeito que você
dedica a ele como sendo o respeito que você dedica a Jesus; ou ainda será que
poderia considerar que servindo a ele estará servindo a Jesus; e que amá-lo
também seria uma prova de seu amor a Jesus?”, perguntei.
“Acho que consigo fazer isso. Obrigada”, ela disse, e enxugou as lágrimas, levantou a cabeça e foi embora.
“Acho que consigo fazer isso. Obrigada”, ela disse, e enxugou as lágrimas, levantou a cabeça e foi embora.
Pode ser que nós nunca saibamos até que ponto
Jesus toma para si os nossos atos para com os nossos maridos, mas sei o
seguinte: quando sirvo, amo e respeito o meu marido como fazendo-o a Jesus,
modifico as minhas atitudes. É como se Deus falasse ao meu coração com esse
versículo e mudasse a minha perspectiva para sempre.
Observe como Deus modificou o coração da irmã Mary Rose McGready, presidente da Covenant House, o maior abrigo para crianças sem lar da América. Em seu livro, Please Help Me God, onde ela escreve sobre um pedido de ajuda a Deus, está escrito: “Na rua, vi uma garotinha tremendo, em um vestido fino, com pouca esperança de conseguir uma refeição decente. Fiquei zangada e perguntei a Deus: ‘Por que você permite isso? Por que você não faz alguma coisa a respeito disso?’ E Deus respondeu: ‘Com certeza fiz alguma coisa a respeito disso; fiz você’”.’ Dizemos que os nossos maridos não são compreensivos.
Dizemos que não são sensíveis. Fazemos longas listas daquilo que falta aos nossos maridos. Com certeza Deus fez alguma coisa a este respeito: Ele nos criou! Lembra-se do Jardim do Éden? A única vez em que Deus disse que alguma coisa não estava bem enquanto criava os céus e a terra, foi em Gênesis 2.18: “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele [ou, que lhe seja idônea]“. Então o Senhor criou a mulher para ser uma ajudante adequada para o homem para ajudá-lo a ser o que Deus pretendia que ele fosse.
Observe como Deus modificou o coração da irmã Mary Rose McGready, presidente da Covenant House, o maior abrigo para crianças sem lar da América. Em seu livro, Please Help Me God, onde ela escreve sobre um pedido de ajuda a Deus, está escrito: “Na rua, vi uma garotinha tremendo, em um vestido fino, com pouca esperança de conseguir uma refeição decente. Fiquei zangada e perguntei a Deus: ‘Por que você permite isso? Por que você não faz alguma coisa a respeito disso?’ E Deus respondeu: ‘Com certeza fiz alguma coisa a respeito disso; fiz você’”.’ Dizemos que os nossos maridos não são compreensivos.
Dizemos que não são sensíveis. Fazemos longas listas daquilo que falta aos nossos maridos. Com certeza Deus fez alguma coisa a este respeito: Ele nos criou! Lembra-se do Jardim do Éden? A única vez em que Deus disse que alguma coisa não estava bem enquanto criava os céus e a terra, foi em Gênesis 2.18: “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele [ou, que lhe seja idônea]“. Então o Senhor criou a mulher para ser uma ajudante adequada para o homem para ajudá-lo a ser o que Deus pretendia que ele fosse.
Joel, um dos homens
que entrevistei durante a preparação deste livro, trouxe-me um grande
esclarecimento sobre este tema. Ele disse Pergunte a cada esposa o que gostaria
que seu marido fosse: Um líder espiritual melhor? Mais compassivo? Um pai
melhor? Um mantenedor melhor? Comece construindo sobre o que já está lá,
mostrando respeito e dando incentivo. Talvez ele ore uma vez durante uma
refeição em família; construa sobre isto. A partir daí ele pode tornar-se um
grande líder espiritual”.
O texto em Provérbios
31.10-12 diz: “Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de
rubis. O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda
faltará. Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida”. O versículo 23
continua “Conhece-se o seu marido nas portas [ou, o seu marido é respeitado nas
portas da cidade], quando se assenta com os anciãos da terra”. O que será que o
seu marido pode se tornar se tiver o seu respeito, o seu apoio e o seu
incentivo? Dar-lhe respeito, quer o mereça ou não, é uma atitude que agrada a
Deus e transformará seu marido. Esta maneira de agir fez maravilhas no meu
casamento.
Construindo o seu
Relacionamento – Tenha hoje a atitude e o coração de um servo. Procure maneiras
de servir ao seu marido como serviria a Jesus.
Pensamento para o Dia
– Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis. O
coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará. Ela
lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida.
Provérbios 31.10-1
Trecho do Livro:
Cative o coração Dele -Lysa TerKeurst
www. estudoscristaos.com.br