Tema: 4ª Chave da Felicidade no Casamento " COMUNICAÇÃO"



Tema:4ª Chave da Felicidade no Casamento " COMUNICAÇÃO"


Comunicação
Jovens que se amam raramente têm problema de co-municação! Parecem ser capazes de conversar sobre tudo. De algum modo, essa capacidade quase sempre desa¬parece após se casarem.
A perda de comunicação é, na maioria das vezes, um problema para os casais que me buscam para aconselhamento matrimonial. Se não é perda de comunicação, é comunicação errada. Comunicar-se sob a pressão da raiva e gritar mais alto que o outro constitui tentativa errada de aproximação. Esse tipo de comunicação de¬veria ser omitido em todo casamento. Problemas e di¬ferenças no casamento não são perigosos — não ser capaz de comunicar as diferenças ou os problemas, isso é que é perigoso. Enquanto duas pessoas puderem manter abertas as linhas de comunicação e expressar livremente seus sentimentos, as diferenças poderão ser resolvidas.
A seguinte declaração de Ann Sanders ilustra a impor-tância da comunicação: "O mais importante ingrediente num casamento é a capacidade de se comunicar. Se minha correspondência reflete o que acontece com o Sr. e a Sra. América por detrás de portas fechadas (e eu penso que reflete), a maior parte dos problemas conjugais provém da incapacidade de duas pessoas man¬terem uma conversa. Quão preciosa é a capacidade de se comunicar!. . . O homem e a mulher maduros reconhecem que há unidade no amor, mas, ao mesmo tempo, é preciso haver liberdade para ambos. Cada um necessita manter a sua personalidade e identidade. Um casamento completo deverá significar respeito pelos direitos e privilégios da outra parte. Os casais que são seguros no casamento podem ser honestos a respeito de toda espécie de sentimento. . . Os casais que podem discutir seus problemas, libertar-se de suas hostilidades, beijar-se e fazer as pazes, constróem uma oportunidade excelente de caminharem juntos para a velhice".
Tem sido surpreendente para mim saber que muitos casais partem para um segundo estágio do relaciona¬mento matrimonial, primariamente devido a não have¬rem aprendido a se comunicar.



Destruidores da Comunicação


Como a parede de resistência à comunicação se le¬vanta gradualmente entre duas pessoas que se amam? Naturalmente, nenhum deles planejou a construção de tal parede; ela cresceu desde a primeira barreira na co¬municação. O Dr. Henry Brandt partilhou com um grupo de pastores as três armas que as pessoas usam para se defender. Conforme você olha para aquelas três armas, saberá que por usá-las as pessoas casadas constróem, gradualmente, uma parede de resistência tão resistente que não serão mais capazes de se comunicar.

A primeira arma é a explosão. Todas as vezes em que se diz a uma pessoa os seus defeitos, em vez de encará-los honestamente, sua reação natural é explodir. Essa explosão é o resultado da raiva e hostilidade interiores que a levam a buscar uma auto-proteção. O Dr. Brandt mostra que nenhuma nudez é comparável à nudez psico¬lógica. Quando alguém, particularmente nosso cônjuge, nos aponta nossas deficiências, tendemos a arranjar al¬guma coisa que nos cubra; se acontece sermos de temperamentos sendo sangüíneo ou colérico, estaremos inclinados a utilizar a raiva e a expressá-la através da explosão. O que isso faz é ensinar ao nosso cônjuge que "você não pode chegar muito próximo de minhas fraquezas ín¬timas; se o fizer, explodirei".

A segunda arma de auto-defesa que impede a comu-nicação, são aslágrimas. Essa arma é usada na sua maio¬ria pelas mulheres; mas, algumas vezes, um homem me¬lancólico ou sangüíneo fará uso dela. Como as outras armas, é um modo de dizer ao seu cônjuge: "Não me conte as minhas falhas, ou chorarei!" A primeira rusga após o casamento geralmente deixa a esposa em lá¬grimas. Isso ensina o novo marido de que ela tem um ponto fraco, e, subconscientemente, ele tenderá depois a refrear sua comunicação, a fim de não fazê-la chorar. Assim, um outro tijolo é posto na parede que impede a comunicação.
Uma nota é apropriada aqui com referência às lá¬grimas femininas. O marido aprende a distinguir entre as lágrimas de emoção de sua mulher, das de cansaço, alegria e auto-piedade. As mulheres são criaturas muito mais complexas do que os homens, e geralmente ex¬pressam as suas emoções pelas lágrimas. Não despreze as lágrimas de sua esposa! Seja paciente e bondoso, pois a criatura emotiva que você desposou está se compor¬tando como mulher. Na verdade, descobri que a mulher que se deixa levar às lágrimas facilmente, tem maior capacidade de expressar suas emoções em todas as áreas da vida. Normalmente, esse tipo de mulher é mais sen¬sível ao carinho e ao ato matrimonial do que aquela que não chora. De fato, há anos atrás cheguei à con¬clusão de que as mulheres que choram facilmente, rara-mente são frígidas, e as que não choram geralmente têm as emoções como um bloco de gelo. Desde aquela época, já aconselhei a mais de mil mulheres, e não achei razão para modificar a minha conclusão. Se a sua esposa se expressa emocionalmente, agradeça a Deus! Suas lá¬grimas testificam de sua riqueza emocional, que a torna uma mãe compassiva e uma esposa amorosa. Seja parti¬cularmente compreensivo durante o período menstrual, pois nesse período ela pode se tornar mais emotiva. Um "afeto muito especial" (A. M. E.) durante esse período é como acumular tesouros no céu — e dá resultados.

A terceira arma é o silêncio. Silêncio é a arma que muitos dos cristãos mais velhos aprendem a usar. Não demora muito que percebamos que não é cristão ficar enraivecido e explodir por toda a vizinhança, quando o nosso cônjuge nos irrita ou aponta as nossas fra¬quezas. Também, depois que chegam os filhos, relu¬tamos em chorar diante deles; por conseguinte, os cristãos recorrem ao silêncio. Silêncio, contudo, é um instrumento muito perigoso. É perigoso no sentido que rapidamente sufoca a comunicação e se torna um fardo pesado — física e espiritualmente — sobre a pessoa. É preciso um poder tremendo para ficar em silêncio por um longo período de tempo; a raiva pode suprir esse poder. Desde que a raiva é uma das principais causas de úlceras, alta pressão sangüínea e muitas outras doenças, você pode achar que o silêncio é um instrumento muito dispendioso para usar contra o seu cônjuge.


Seria bem melhor se duas pessoas pudessem aprender a comunicar livremente suas diferenças, evitando não somente os problemas, mas também seus efeitos cola¬terais. Lembre-se de que toda raiva, zanga e ódio entris¬tece ao Espírito Santo (Efésios 4:30-32). Nenhum homem pode andar no Espírito e ficar zangado com a esposa (Gaiatas 5:16).


Como se Comunicar
A Bíblia ensina que devemos "seguir a verdade em amor. . ." (Efésios 4:15). Todos devemos guardar em mente, porém, que quanto mais verdade você disser, mais amor verá em compensação àquela verdade. A ver¬dade é uma afiada arma de dois gumes, e por isso use-a com cuidado. Quando houver uma área de seu casamento que necessita comunicação, procure usar os passos se¬guintes, de acordo com o seu caso:
* Ore para ter sabedoria de Deus e para estar cheio do Espírito Santo. Quando você procura a sabedoria de Deus, poderá descobrir que sua objeção para com o comportamento do seu cônjuge não é realmente válida. Ou pode sentir a orientação do Espírito de Deus para ir em frente e comunicar o seu problema.
* Planeje um momento que seja adequado para seu cônjuge.Normalmente, não poderá discutir nada de sério ou de natureza negativa, depois das 22:00 ou 22:30 horas. A vida tende a parecer mais sombria e os problemas se apresentam maiores à noite. Porém, se seu cônjuge não é de se levantar cedo, a manhã também não será a melhor hora Muitos casais acham que depois do jantar é um bom momento para a comunicação. As crianças pequenas podem tornar isso pouco viável, mas cada casal saberá encontrar uma hora em que estejam no melhor humor, para poderem olhar objeti-vamente para si mesmos.
* Fale a verdade com amor - em palavras bondosas, diga exatamente o que está em seu coração. Certifi¬que-se de que seu amor é igual à sua verdade.
* Não perca a paciência. Casais sábios determinam, logo no início do seu casamento, que não levantarão a voz um para o outro. Sob a ação da raiva, geralmente dizemos mais do que pretendíamos, e em geral esse excesso é ferino, cruel e desnecessário. A raiva por parte de alguém sempre provoca uma reação de raiva em outra pessoa. De maneira bondosa mostre a sua objeção, porém, mostre-a somente uma vez; então confie em que o Espírito Santo usará as suas palavras para efetuar a mudança.
* Espere por uma reação. Não se surpreenda se a sua comunicação encontrar uma reação explosiva, particu-larmente nas primeiras fases do casamento. Lembre-se de que você tem a vantagem de saber o que vai dizer; já orou a respeito e pode preparar-se — o seu cônjuge será tomado de surpresa. Não procure se defender, mas permita que seu cônjuge pense sobre o que você disse. Ele pode não admitir nunca que você esteja certo, mas, geralmente, você verá que isso causará transformação em seu comportamento; e, afinal de contas, você está mais interessado nisso do que em simples concordância verbal.
* Entregue o problema a Deus. Uma vez que tenha falado a seu cônjuge, você já fez tudo o que podia fazer, humanamente falando, para transformar o seu compor¬tamento. É nesse ponto que você deve confiar em Deus, tanto para ajudar o seu cônjuge a mudar o hábito a que se opõe, quanto para que o supra da graça necessária para poder viver com ele (Ver II Coríntios 125).

Duas Expressões de Ouro
Há duas expressões de ouro que todo casal deveria comunicar ao seu cônjuge repetidamente, durante toda a vida de casados.

Desculpe. Todo mundo comete erros. Romanos 3:23 mostra que: "Todos pecaram e destituídos estão da gló¬ria de Deus". Você pecará contra o seu cônjuge, e ele contra você muitas vezes num casamento normal. Se, contudo, estiver disposto a encarar seus erros e pedir desculpas ao seu cônjuge, notará que a resistência se dis¬solverá e um espírito de perdão prevalecerá. Sé não estiver disposto a reconhecer seus erros, então você tem um sério problema espiritual — orgulho.
Quando estiver errado, encare o erro e admita-o honestamente — tanto para si mesmo como para o seu cônjuge.


Eu te amo é a segunda expressão de ouro num casa¬mento. Já mostrei que é absolutamente necessário, a todo ser humano, ser amado. O seu cônjuge nunca se cansará de ouvi-lo dizer o quanto o ama. Essa ex¬pressão de amor parece mais significativa para as mu¬lheres do que para os homens, mas estou inclinado a crer que as mulheres estão mais propensas a admitir a sua necessidade, embora os homens também a tenham.


Quanto mais o seu côn¬juge o ama, mais ele aprecia que você expresse o seu amor. Diga-o de maneira expressiva e com freqüência

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